Assino meu nome em papéis manchados pela minha caneta assassina, grito minhas ilusões em papéis que um dia fora brancos, livres de qualquer agonia, cheios de esperança; ganho presença num distinto ponto final, ponto e vírgula, sou marcado pelo meu lápis borrador de sentimentos, que me mancha, me entrega e me esclarece dúvidas antigas; grito aos quatro ventos , nos quatro cantos que sou deste jeito , que não sou nem mais nem menos, que sou de nenhum jeito ou que não tenho jeito nenhum, contudo posso ser o que eu quiser , quando eu quiser ser, se eu assim quiser.
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