Arpoador

Arpoador

sábado, 30 de abril de 2011


Assino meu nome em papéis manchados pela minha caneta assassina, grito minhas ilusões em papéis que um dia fora brancos, livres de qualquer agonia, cheios de esperança; ganho presença num distinto ponto final, ponto e vírgula, sou marcado pelo meu lápis borrador de sentimentos, que me mancha, me entrega e me esclarece dúvidas antigas; grito aos quatro ventos , nos quatro cantos que sou deste jeito , que não sou nem mais nem menos, que sou de nenhum jeito ou que não tenho jeito nenhum, contudo posso ser o que eu quiser , quando eu quiser ser, se eu assim quiser.

Nenhum comentário:

Postar um comentário