Arpoador

Arpoador

domingo, 7 de novembro de 2010

Destilação

Cintilante medida desmedida em azul
Falo cantando rimando
Desbravando em versos nus
Amando beijando a menina
Que não me ver como eu sou
Andando contudo expresso
O ponteio dos versos
Com o intuito de encontrar
O tão falado amor;
Batido em ritmo desconcertado
O meu peito bate
Em ritmos de amor
A mulher que ouvir esse chacoalhar
Saberá aqui do que falo
E se sentirá tocada
Amada
Desejada
Contudo
Aquela a quem eu mais quero bem
Não verá como eu vejo
Incondicionalmente
O desejo ardente
Quando em fotografias
A vejo sorridente
E novamente
Pensamentos salientes
Desmedidos de grandes doses de amor
Tomam conta de mim
Será que estou sofrendo
De um transtorno compulsivo obsessivo?
Desmesurado de razão
Será que devo apagar este poema e começar a escrever outro?
Por que este só trata de...
Será que devo incinerar as lembranças que eu tenho guardado?
Não sei
Não sei
Quando isso vai acabar

Só quero mergulhar
No céu do azul do mar
Afogar-me num banquete gelado
De louras engarrafas
Enlatadas de Tesão
Quero assistir a um filme
Que seja novo para mim
Ir à praia com os amigos
Me divertir
E ouvir quem sabe
Aquela voz
Tão particular
Da minha consciência
Me dizendo
Para eu fazer
Tudo para me agradar

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